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"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é um romance escrito por Machado de Assis e publicado em 1881. O livro é narrado por Brás Cubas, um rico e excêntrico homem da elite carioca que já está morto quando decide contar sua história.
A narrativa é escrita em primeira pessoa e tem um tom irônico e satírico. Brás Cubas relata sua vida desde a infância até a morte, abordando suas experiências, pensamentos e reflexões sobre a sociedade, o amor, a política e a condição humana.
O protagonista revela-se um personagem contraditório e cínico, frequentemente se vangloriando de suas falhas morais e revelando uma falta de escrúpulos. Ele narra episódios de sua juventude, seus amores fracassados, suas amizades e rivalidades, e sua participação na política brasileira.
Ao longo do livro, Brás Cubas usa de ironia e humor para criticar a sociedade brasileira do século XIX, explorando temas como a hipocrisia, a vaidade, a corrupção e a busca pelo poder. Ele também reflete sobre a mortalidade e a fugacidade da vida, afirmando que sua narrativa é uma tentativa de ganhar a imortalidade literária.
"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é considerado uma obra-prima da literatura brasileira, destacando-se pela inovação narrativa, pela introspecção psicológica e pela crítica social afiada. É um livro que oferece uma visão peculiar da sociedade da época e questiona as convenções morais e sociais de forma inteligente e perspicaz.
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